sábado, 23 de abril de 2016

Trabalho EAD- acompanhamento do blog da vila;



                 



Linguagens e Mídias na Educação a Distância





Relato e Experiência sobre Blogs de Educação






Jessica Cavalcante de Oliveira
Maria Ivanilda Mauricio
Tânia Maria Ramos
Thamires Costa Bernardo




São Paulo
2016


Introdução

Como proposto em sala, tivemos que passar um tempo criando vínculos e aprendendo a lidar com essa tal de tecnologia. Criar uma rotina que nos faça sair das nossas vidas virtuais dentro dos sites de relacionamento é difícil e penoso, mais se tornou uma aventura por mundos diferentes com temas variados sobre educação e de forma divertida onde dar a nossa opinião pode e deve ser levado em conta. A interatividade é questionada e muito criticada por aqueles que talvez não a entendam ou simplesmente não a conheçam, mais vamos lá, dêem uma chance e se entreguem a esse mundo repleto de conhecimento, foi o que fizemos em nosso grupo, nos abrimos as possibilidades e desvendamos blogs sobre educação e assim podemos ver o que os outros tem a dizer, para fazer com que possamos pensar em uma pedagogia mais tecnológica.


Relatos

Com o Blog da vila, este pouco tempo que pude acompanhar, tive uma experiência única. Os textos que li só agregou o meu conhecimento a respeito da pedagogia e também esclareceu diversas dúvidas. Blog é ideal pra uma pessoa que cursa pedagogia, pois lá todas as experiências são relatadas, uma delas foi referente ao relacionamento que existe fora da escola entre aluno e professor, como conhecer o aluno e entender as suas necessidades, como  podemos  ajuda –l o a agregar cada dia mais valor ao seu  conhecimento e assim quanto mais conhecer o aluno mais fácil lidar com ele.

Li também a respeito da importância dos cursos online, como agrega ao professor conhecer esse ideal para nova era digital. Para lidar com esta nova fase da educação todos os professores devem estar preparados para conseguir atender as necessidades desses alunos na tecnologia e como diz no texto ‘’ o professor tem que colocar a mão na massa’’, não basta só teoria, tem que aprender mesmo como mexer no computador, navegar nos sites, fazer pesquisas e etc..

Aborda também a importância de falar sobre os temas que ainda são tabus na sociedade como o álcool, as drogas e a sexualidade. Acredito que são temas  que precisam ser tratado nas escolas desde cedo, pois, quanto mais informados estiverem, menos vão querer fazer por curiosidade e já vão estar ciente das conseqüências e também deixa claro que não vale apena fazer certo tipo de coisa só pra se integrar ao grupo ou na sociedade, que existe outras maneiras, mais cabe também o auxilio dos pais para que este processo possa entrar em pratica.

É também temos um texto que se enquadra com a nossa matéria de EAD, ela fala a respeito do espaço digital, como das possibilidades de aprendizagem para o aluno, informa do preparo que esta aula diferenciada precisa ter pra dar certo, que precisa ter uma estratégia porque as aulas podem favorecer, mas também deslocar o aluno.
Pra finalizar, o tema que pega todos hoje em dia é as redes sociais, como acabam prejudicando o avanço de muita gente, principalmente os alunos das escolas; É um tema complexo e difícil de lidar, mais acredito que devemos usar está tecnologia pra agregar ao conhecimento e mostrar pra eles que tem limites, existe momento para tudo acredito que esta educação tem que vim de raízes para que não ter problemas no futuro de o aluno se deslocar, bom minha experiência foi ótima me agregou bastante e pretendo continuar acompanhando o blog.
Jessica


As informações que absorvi no Blog Vila foram muito boas, pois os artigos postados me fizeram ter uma visão mais ampla do que é a educação a distância, a importância da interação, a diversidade dentro do ambiente escolar entre outros, ás vezes achamos que não tem importância essas pesquisas e quando nos deparamos com tal vemos que o que temos mesmo é aprender.

Dentro do ambiente escolar vamos encontrar diferentes públicos, com costumes, ideias, sotaques, idiomas, crenças, religiões diferentes, e nós como educadores que estamos em formação, temos que estar preparados para tudo isso que estão por vir em nossos caminhos, saber lidar com a dificuldade do outro, ter paciência, envolver a sala de aula para que se tenha um bom rendimento e aprendizado, se especializarem em casos que tragam mais detalhes tudo isso encontrei nos artigos publicados, e posso dizer que foi um grande aprendizado, pois quanto mais lermos e buscarmos informações para melhor conhecimento nosso, melhor será, pois quando lecionarmos saberá como lidar com esses tipos de situações no nosso dia-a-dia.
Thamires

Admito que tenho uma vida ativa com as tecnologias, sou adepta das redes sociais, sei lidar com as ferramentas da internet, mais ainda não tinha me deparado com a importância das informações contidas em blogs. Já havia ouvido falar de blogs sobre moda, sobre musica, sobre política, sobre educação, mais apenas breves pinceladas em algumas indicações e passadas rápidas aqui e ali em alguns assuntos, mais depois do que foi proposto, vi que foi uma experiência enriquecedora.

Prestar atenção além do que circula o meu mundo, ver o que se passa na realidade de outras pessoas, ver que os projetos de educação deram certo ou que os educadores conseguem dar outra perspectiva para crianças que não tem acesso ao que eles proporcionam, da uma gana ainda maior em pensar no dia em que nós novos formandos em pedagogia podemos fazer essa diferença.

É inspirador, é motivador vivenciar essas historias através de outros olhos, saber que podemos contar com essa fonte de informação, de experiência para aprimorar e aumentar ainda mais nosso leque de informação para poder ter sempre uma ideia nova na manga e transformar a vida dos nossos futuros alunos. O que aprendi com essa experiência do blog? Ora, a pergunta é o que não podemos aprender com blogs verdadeiros sobre educação?  Podemos aprender o que quisermos e transmitir aquilo de varias maneiras.

Maria



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quinta-feira, 14 de abril de 2016

Professor pode fazer a inscrição em programa do MEC que permitirá o complemento da formação

Está aberto até 5 de maio próximo o prazo de inscrições na Rede Universidade do Professor, programa do Ministério da Educação que vai sistematizar a oferta de formação inicial e continuada dos professores da rede pública da educação básica. Com a rede, o MEC oferece vagas de formação inicial a professores efetivos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio que ainda não têm formação nas disciplinas que lecionam.
As vagas são gratuitas, e os cursos serão ministrados por instituições públicas ou comunitárias de educação superior.
A inscrição pode ser feita por:
  • Professores sem nível superior, em busca da primeira licenciatura.
  • Professores licenciados, mas que atuam fora da área de formação, em busca da segunda licenciatura.
  • Professores graduados não licenciados, em busca da formação pedagógica.
Estarão disponíveis vagas em cursos de licenciatura nas áreas de matemática, química, física, biologia, letras–português, ciências, história e geografia.
Os cursos da Universidade do Professor estarão disponíveis a partir do segundo semestre deste ano, com a oferta de 105 mil vagas para a primeira licenciatura, na modalidade a distância, no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Na modalidade presencial regular, estarão disponíveis vagas remanescentes das instituições federais de educação superior ofertadas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Para 2017, serão ofertadas vagas em cursos de primeira e segunda licenciaturas e de complementação pedagógica do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), presenciais, e do sistema UAB, a distância.
As inscrições devem ser feitas na Plataforma Freire, no curso adequado à formação do candidato.
Assessoria de Comunicação Social

Fonte:  http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=35251

terça-feira, 12 de abril de 2016

Educação a distância ainda gera desconfiança, diz estudo

Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil

O ensino superior a distância ainda não tem a confiança de grande parte dos potenciais estudantes. Um levantamento feito pelo Instituto Data Popular revela que 93% dos jovens com menos de 24 anos e 79% dos que têm mais de 24 anos não querem fazer cursos a distância, nem semipresenciais. Eles desconfiam da qualidade da formação e têm medo de o curso não ser valorizado pelo mercado de trabalho.

Encomendado pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), o levantamento mostra que as instituições terão que fazer algumas adequações para atrair mais estudantes. “É preciso mudar a oferta de EaD [educação a distância] e é necessária uma mudança de imagem”, diz o diretor executivo do sindicato, Rodrigo Capelato.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC),  a educação a distância vem registrando crescimento de 18% ao ano em número de matrículas. O último Censo da Educação Superior, de 2014, mostra que 1,2 milhão de matrículas na modalidade à distância, o equivalente a 90% dos cursos de EaD, são em instituições privadas.

Neste ano, o MEC homologou uma nova resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) com diretrizes e normas para a educação superior a distância. Em até quatro meses, a modalidade deverá ter uma nova avaliação e novos parâmetros de qualidade.

Menos da metade quer fazer faculdade

O levantamento tem como foco integrantes de famílias com renda média de R$ 1.806,57 e R$ 3.463,03, ou seja, a chamada nova classe média. O estudo mostra ainda que pouco menos da metade daqueles com ensino médio completo, 47%, deseja fazer uma faculdade. Grande parte cursou o ensino médio apenas em escola pública (82%) e trabalha (66%).

A maioria dos potenciais universitários não considera as instituições públicas de ensino superior acessíveis. Embora considerem os estudos importantes, eles citam entre os motivos para não cursar o ensino superior o medo de perder o emprego e de não conseguir pagar a faculdade. Na hora de escolher um curso superior, o que pesa principalmente é a qualidade – 87% daqueles com menos de 24 anos e 77%, com mais de 24 anos destacam a qualidade como fator principal na escolha.

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é visto como a saída para a maioria dos entrevistados (54%). No entanto, as mudanças feitas desde o ano passado e as restrições à obtenção do financiamento assustam os potenciais universitários. A pesquisa mostra que 55% têm seu plano de ingresso na faculdade prejudicado pelas mudanças no programa.

O Semesp representa 383 mantenedoras e 538 instituições de ensino em mais de 140 cidades do estado de São Paulo. O objetivo do estudo é conhecer os potenciais estudantes e melhorar a oferta de cursos. Em uma sondagem realizada pelo Semesp, no período de 3 a 10 de março deste ano, o número de novos alunos do ensino superior do estado de São Paulo caiu 15,23% em relação ao mesmo período do ano passado. No Brasil, 71% das instituições de ensino superior participantes da sondagem afirmaram que tiveram queda no número de novos alunos.

Edição: Nádia Franco




 Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-04/educacao-distancia-ainda-gera-desconfianca-diz-estudo

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Ex-ministro da Educação destaca importância da EaD para desenvolvimento do país

A Educação a Distância (EAD) é um recurso importante para atender a grandes contingentes de alunos de forma efetiva e sem riscos de reduzir a qualidade do ensino. E o Brasil está numa fase de consolidação da EAD, principalmente no Ensino Superior com crescimento expressivo e sustentado. Prova disso são os dados do Ministério da Educação que mostram que um em cada cinco novos alunos de graduação no país ingressa em um curso a distância. Ou seja, cerca de 20% dos universitários estudam entre aulas na internet e em polos presenciais. O número comprova o avanço da Educação a Distância, mas a modalidade ainda sofre ressalvas. Um dado que pode explicar a falta de conhecimento é que somente nas últimas décadas - embora seja praticada desde o século 19 - passou a fazer parte das atenções, evoluindo com o emprego de modernas tecnologias e conseguindo atingir um público maior. O grande impulso para o crescimento do modelo semipresencial foi dado pelo governo com a criação da Universidade Aberta do Brasil em 2005. A instituição tem 180 mil vagas em cursos superiores oferecidos em parceria com universidades federais. As aulas são dadas parte em ambiente virtual, através da internet ou de programas de TV, e parte no formato presencial. Em entrevista à TIC Educação, Carlos Alberto Chiarelli, ex-ministro da Educação e presidente da Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância, disse que, atualmente, não há como negar a importância do ensino a distância para o desenvolvimento social previsto na Constituição Federal. Segundo Chiarelli, a versatilidade e a capacidade de inclusão do método são alguns dos principais pilares que garantem sua afirmação. TIC - Dados do MEC mostram que um em cada cinco novos alunos de graduação no país ingressa em um curso a distância. O que esse número representa para a modalidade? CA_Chiarelli_capa_esq_2010.jpgCarlos Alberto Chiarelli - A notícia de que um em cada cinco novos alunos de graduação do país ingressa em cursos a distância já mostra a importância dessa modalidade, significando passo expressivo para a evolução da educação brasileira. Em um país como o nosso, que tinha como objetivo ter 30% da população jovem nas universidades e só possui 19%, é um absurdo não se ter a consciência sobre a importância do Ensino a Distância, que ajuda efetivamente a preencher esta lacuna e tirar essa danosa diferença. TIC - Os números indicam um rápido avanço da EAD, mas a modalidade é pouco conhecida pela maioria da população e ainda enfrenta resistências. Por quê? Carlos Alberto Chiarelli - Uma vez li uma frase sobre EAD que me chamou atenção: A mentalidade conservadora das pessoas é um entrave para o desenvolvimento do Brasil. A discriminação do Ensino a Distância é um exemplo. Tive de concordar. Em um país onde o número de alunos matriculados na escola caiu 1,2% em 2008, em comparação com 2007, segundo o último censo escolar da educação básica, ir contra os benefícios dessa metodologia (EAD) é não priorizar os avanços necessários para o Brasil se tornar desenvolvido. Idéias errôneas sobre a Educação a Distância, muitas vezes, atrapalham a percepção de como este método pode ser eficaz para o ensino brasileiro. Importante salientar que o impulso da EAD está diretamente vinculado à inovação tecnológica, que a faz muito mais acessível e muito mais abrangente. TIC A resistência ao ensino a distância pode ser um entrave para o desenvolvimento do Brasil? Carlos Alberto Chiarelli - Se a EAD é uma forma de qualificar e alargar o processo educacional, obviamente não utilizá-la é perder um instrumento contemporâneo e valioso para auxiliar na alavancagem nacional. Além disso, a metodologia consegue, em um país como o Brasil, de proporções geográficas gigantes, contribuir para a redução das desigualdades sociais e regionais, bem como para a promoção do bem comum, sem preconceito de raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. TIC De que forma a EAD pode democratizar o acesso à educação? Carlos Alberto Chiarelli - A democratização do ensino está sendo possível, em grande parte, graças a ela. Estudo publicado pelo governo norte-americano concluiu que recursos de aprendizagem on-line uma das ferramentas da EAD - constituem, muitas vezes, uma maneira mais eficiente de aprender do que a oferecida pelo ensino tradicional. Não estou a dizer que um determinado tipo de aprendizado é melhor que o outro. O que defendo é a eficácia do Ensino a Distância e o seu alcance. Pais e professores podem utilizar a EAD como uma ferramenta de apoio à aprendizagem, fazendo uma mescla de aulas presenciais e virtuais. Outro ponto: quem não pode cursar uma universidade, seja pelo ônus financeiro, disponibilidade física ou distância, pode contar com a EAD para avançar nos estudos e ter, além dos materiais, interação de professores presentes nos pólos e ferramentas, como a internet, para auxiliar nos estudos.


fonte: http://www.ead.fiocruz.br/noticias/index.cfm?matid=21736